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A primeira coisa que você precisa entender é que "Ahsoka", de E. K. Johnston, não tem a intenção de preencher os espaços vazios na biografia da personagem que dá nome ao livro.
O que temos aqui é uma Space Opera, com batalhas interplanetárias, escaramuças, ataques furtivos, fugas arriscadas e sede de justiça. Dentro do objetivo traçado, o livro é muito bom.
Diversamente de Claudia Gray, que em seu impecável: "Leia – Princesa de Alderaan", prioriza o amadurecimento e o desenvolvimento emocional da jovem princesa, realçando sua trajetória e características marcantes, em "Ahsoka" o foco está no desenrolar da ótima trama.
A história é dinâmica, com ritmo de leitura ágil. Há muita ação, suspense, perseguições e combates.
Nossa padawan está sozinha, após sobreviver à Ordem 66. Ela tenta passar despercebida, escapando por entre os dedos do Império que intensifica o controle sobre a Orla Exterior, prevenindo qualquer início de insurgência.
Mas uma vez Jedi, sempre Jedi. Ainda que a Ordem Jedi tenha sido dissolvida e o Templo esteja abandonado e em ruínas, o treinamento de Ahsoka impede que ela vire as costas para os necessitados.
Atuando na clandestinidade, ao estilo lobo solitário, mais e mais Ahsoka desafia o poderio imperial se valendo de táticas furtivas e sabotagens, acabando por chamar a atenção tanto do Governo quanto da incipiente Resistência.
Nas eletrizantes páginas finais, o cerco se fecha e a personagem é obrigada a sair das sombras e enfrentar abertamente as legiões de Palpatine. Nesse momento, E. K. Johnston mostra enorme perícia para explorar o potencial dramático dessa extraordinária personagem.
A redenção de Ahsoka vai exigir que ela se reconcilie com ela mesma, supere traumas e entre novamente em sintonia com a Força. (Aqueles que esperavam uma história mais focada no personagem e não na trama vão aprovar o épico desfecho.)
Em resumo: a autora não agrega muitos elementos à mitologia (como fez, por exemplo, Charles Soule, em "Luz dos Jedi"), mas a leitura é cativante em razão do bom enredo, além da convincente e bem elaborada abordagem psicológica da personagem nas bombásticas páginas finais.
Dentro do que propõe: uma instigante aventura galáctica, a leitura vale muito a pena.
PS. Uma interessante explicação para os novos sabres de luz de Ahsoka serem brancos é fornecida.
Simples e bem didático, minha filha não sabe ler ainda, mas os desenhos chama atenção dela mesmo sendo simples. Muito bom para ensinar o catecismo, livro de folhas grossas, excelente material.