O autor é Luiz Francisco Fernandes de Souza, com quase 40 anos de trabalho. Há quase 20 anos, Procurador Regional da República, garantista, abolicionista, socialista democrático.
Este livro tem a mesma ideia-diretriz, intuição básica, dos outros: um bom católico deve ter filiação num partido socialista democrático, trabalhista, pois nestes partidos, que têm sólida matriz cristã e trabalhista, há a ideal concreto histórico, de nossos tempos.
A Igreja quer uma Communio (Ágape, Missa, Páscoa), uma Koinonia, uma Comunidade cooperativa, de ajuda mútua, como core da sociedade, da economia, do Estado.
Pela ciência política, um católico deve se filiar a um partido de esquerda ou de centro esquerda. Partidos trabalhistas, keynesianos, de economia mista, amplo Estado do Bem-Estar, ecologistas, antiarmas, garantistas, pacifistas, anticapitalistas, anti megacorporações e grandes fortunas privadas, antilatifúndios, em prol da transformação da ONU num Estado Mundial, Confederação Mundial (cf. Pio XII recomendava).
Os modelos, no mundo, são os cinco países escandinavos, Nova Zelândia, a Austrália com governo trabalhista, a Irlanda, a esquerda europeia, a tradição do New Deal e a esquerda do Partido Democrática, a esquerda latino-americana e africana.
As tradições do socialismo de mercado, na China, Vietnam e, mais recentemente, em Cuba, têm a mesma base, mas em formas autoritárias, erradas, mas em evolução, para a democracia.
Este livro tem várias citações, passagens, de grandes autores, com reflexões minhas, com base na Doutrina Social da Igreja, na Teologia do Trabalho, no novo Desenvolvimento etc.
O novo Desenvolvimentismo Social, a Nova Teoria Monetária e a Teologia do Trabalho, ótima formas de transição para uma Democracia Popular, uma economia do trabalho e do conhecimento, complexa.
Só há desenvolvimento humano em ambientes e estruturas com relações produtivas cooperativas e solidárias, sem exploração, sem reificação, com Democracia Econômica, com igualdade fundamental e social, econômica.
