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A Revolução Coreana: O desconhecido socialismo Zuche (Revoluções do século 20) (Portuguese Edition) Kindle Edition

4.8 4.8 out of 5 stars 352 ratings

A Coreia do Norte é comumente retratada no Ocidente de forma caricatural. Difunde-se a imagem de um regime fechado, à beira do colapso, irracional, que oprime um povo faminto enquanto investe fortunas em um projeto nuclear megalomaníaco. Perdem-se, nessas representações caricatas e eivadas de objetivos políticos, tanto o contato com a real configuração do regime norte-coreano, de impressionantes conquistas socioeconômicas, quanto as complexidades que caracterizaram todo o processo revolucionário e continuam a tensionar o sudeste asiático.
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Product details

  • ASIN ‏ : ‎ B07BYC15Q5
  • Publisher ‏ : ‎ Editora Unesp; 1st edition (April 4, 2018)
  • Publication date ‏ : ‎ April 4, 2018
  • Language ‏ : ‎ Portuguese
  • File size ‏ : ‎ 1188 KB
  • Text-to-Speech ‏ : ‎ Enabled
  • Screen Reader ‏ : ‎ Supported
  • Enhanced typesetting ‏ : ‎ Enabled
  • Word Wise ‏ : ‎ Not Enabled
  • Sticky notes ‏ : ‎ On Kindle Scribe
  • Print length ‏ : ‎ 181 pages
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Leonardo Pinheiro Diniz
5.0 out of 5 stars Para entendimento de um caminho socialista adaptado à tradição asiática e suas lutas nacionais
Reviewed in Brazil on May 10, 2023
Uma excelente obra para aprendermos de forma séria sobre o socialismo coreano, a experiência mais caricaturizada e demonizada da atualidade, alvo de campanhas de desinformação e ridicularização permanentes. Porém os autores ressaltam a necessidade de compreensão desta sociedade asiática e socialista sem as lentes niilistas ocidentais, vendo o contexto de uma península entre impérios (China, Japão e Rússia), e que passou por uma experiência nacionalista dentro de sua forma de cultura asiática, lutando contra o colonialismo, uma guerra de extermínio promovida pelos EUA e vive em constante tensão bélica da influência norte-americana sempre presente na parte Sul da Coreia.
O livro traz todo panorama histórico do período da revolução coreana na introdução, que depois é pormenorizado por períodos nos capítulos seguintes.
Dentro do cronograma histórico inicial, são tratados: a anexação como colônia japonesa no início do século XX e a exploração e humilhação sofrida pelo povo coreano nesse período; a influência da revolução russa (e posteriormente a revolução chinesa) para a formação de grupos guerrilheiros de resistência à ocupação japonesa; o jovem Kim Il Sung se destacando como um dos líderes guerrilheiros nos anos 30; a derrota dos japoneses em 1945 na Segunda Guerra no teatro do Pacífico, tendo sido expulsos na Manchúria e na Coreia pelos soviéticos, o que gerou a oportunidade para os movimentos de resistência coreana criarem comitês revolucionários e proclamarem a República Popular da Coreia; a divisão artificial da Coreia no paralelo 38; a ocupação norte-americana no sul da Coreia, dissolvendo os comitês, implantando um governo fantoche apoiado por colaboracionistas da época da ocupação japonesa, e perseguindo líderes pró-unificação; a manutenção da República Popular no norte, liderada pelo jovem comunista Kim Il Sung, com a implementação de uma reforma agrária (o Norte possuía terreno mais montanhoso e com menos áreas agricultáveis), novas regulamentações trabalhistas, legalização da igualdade de gênero e nacionalização das maiores indústrias; as características da formação do comunismo nacionalista coreano (com raízes culturais remontando ao período dos reinos) e seu processo político; o controverso início da guerra coreana em 1950, com provocações militares do Sul (bombardeios e algumas incursões no território do Norte), e a ofensiva do Norte para libertar o Sul e auxiliar os grupos guerrilheiros de libertação nacional no Sul a promoverem a unificação da Coreia.
Quanto ao período da guerra da Coreia (1950-1953), são citados: o início com o exército do Norte tomando a maior parte do Sul (com apoio da maior parte da população); o envio de tropas dos EUA que expulsaram o exército no Norte de volta, e posteriormente invadiram o Norte na tentativa de derrubar o governo e unificar a Coreia sob seu comando; a estratégia de retiradas e guerrilhas do exército do Norte para resistência, e o envio de tropas chinesas por Mao para proteger suas fronteiras e impedir a tomada do Norte, sendo que o exército sino-coreano conseguiu retomar o Norte e empurrar de volta ao Sul o exército dos EUA; a política de terra arrasada adotada pelos EUA com bombardeio massivo ao Norte e em áreas de conflito no Sul, causando a morte de milhões de civis e destruindo cidades, aldeias, plantações, e toda infraestrutura do Norte; o impasse da guerra de posições no paralelo 38 que não permitia nenhum lado avançar e as negociações que levaram a assinatura de um armistício em 1953.
No pós-guerra, o Norte teve a missão de reconstruir seu território devastado pelos bombardeios dos EUA, e esta reconstrução permitiu a implantação e desenvolvimento do socialismo Zuche (a busca por autossuficiência, adaptado às tradições coreanas), e a consolidação do grupo de Kim Il Sung sobre as demais correntes do comunismo coreano, enquanto que o Sul passou por períodos controlados por regimes autoritários civis e ditaduras militares, sempre sob influência dos EUA que mantiveram suas bases militares no Sul.
Os autores passam para a análise das décadas de 50 e 60, quando a rivalidade sino-soviética permitiu que o Norte realizasse parcerias de alianças com URSS e China em uma “barganha” geopolítica, adotando também uma estratégia de militarização permanente como forma de manter a segurança e soberania nacional, e apoiou movimentos de libertação nacional terceiro-mundistas na África e na Ásia. Destaca-se que neste período o Norte era mais desenvolvido e mais industrializado que o Sul.
A partir de década 70, inicia-se uma aliança sino-americana e são realizados investimentos para uma acelerada industrialização sul-coreana, ao passo que o Norte precisou aumentar seu endividamento externo devido à necessidade de importações, sendo que na década de 80, a crise na URSS trouxe uma perda nas possibilidades de barganha geopolítica do Norte.
Com o fim da URSS, o Norte perdeu grande parte de seu apoio financeiro, e os anos 90 ficaram conhecidos como a “marcha penosa” para o povo norte-coreano, pois além da crise financeira, sequências de desastres naturais (enchentes e secas) arrasaram colheitas e geraram também uma crise alimentar. O governo passou a adotar complementarmente a política Songun (prioridade da defesa militar para soberania nacional), em que a maturação de seu projeto de tecnologia nuclear representava, além de uma forma de energia alternativa devido a crise energética com a redução da importação de petróleo russo, uma “arma do diálogo” junto aos EUA (com sua constante presença militar na região e suas pressões no cenário internacional por sanções que viessem a “sufocar” a governabilidade norte-coreana).
Os anos 2000 viram uma breve política do Sul de reconciliação e cooperação entre as “Coreias”, interrompida pela pressão dos EUA por uma nova onda de militarização sob o manto de “combate ao terrorismo”. Também foi o período de início de reestruturação econômica do Norte (com algumas reformas de abertura econômica sempre sob a supervisão do Estado para manutenção da orientação socialista), que veio a apresentar melhores resultados a partir de 2010 com melhorias na qualidade de vida da população e modernização. Atualmente prioriza a modernização de seu escudo nuclear e missilístico para os constantes riscos de intervenção internacional na RPDC em vez de uma modernização do exército convencional, o que permite liberar recursos para os demais setores da economia. O governo, ao contrário dos prognósticos ocidentais, não apresenta sinais de esgotamento, sua população possui acesso a serviços públicos de educação e saúde, além de um grande senso de nacionalismo, um tipo de nacionalismo defensivo desenvolvido por seu governo, voltado para sua autonomia e estabilidade interna, e não agressivo como o das grandes potências.
Assim, conceitos políticos liberais ocidentais não se aplicam a RPDC, e seu “culto a personalidade” do líder vem carregado de tradições coreanas antigas, ao passo que, ao invés do conceito de liderança absoluta do “grande líder”, existe todo um contexto de habilidade de liderança coletiva, base de apoio nas instituições e um apreço da sociedade coreana pelo estilo popular e carismático de liderança.
Trata-se de um país que sobreviveu a uma guerra de extermínio dos EUA, e ao longo dos anos resiste às pressões imperialistas com uma hábil política de barganha geopolítica e desenvolvimento de processos para alcançar uma soberania nacional. Uma nação isolada por ignorância e preconceitos do Ocidente, e que precisa ser conhecida sob o contexto de luta por autonomia para manter-se em seu caminho socialista aplicado a suas tradições asiáticas próprias.
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Excelente base de estudos para quem vive um conflito entre sexualidade e fé
5.0 out of 5 stars Leitura essencial para todos marxista-leninista
Reviewed in Brazil on April 7, 2024
A Coréia Popular é, sem dúvidas, a experiência socialista mais ortodoxa da atualidade (a única que não tem nenhuma instância de propriedade privada produtiva, tendo só propriedades cooperativas, coletivas (cooperativas com maior ingerência do estado) e estatais (de um estado proletário, óbvio)), a mais bloqueada do mundo, tendo que produzir 98% dos alimentos que consome, por não conseguir importar, tendo inclusive resoluções do comitê central da ONU limitando o número de barris de petróleo que o país pode importar por ano, e a que mais é rodeada de mitos de difamações (fortemente financiadas pela Cia, além de grandes conglomerados de capital privado, como Mastercard). Entender o processo histórico de formação daquele país (desde o colonialismo japonês ao imperialismo americano e ocidental que inferniza a nação e o povo até hoje) é essencial para demonstrar a verdade
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Excelente
5.0 out of 5 stars Muito bom
Reviewed in Brazil on March 6, 2024
Excelente livro. Chegou dentro do prazo, bem embalado
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Excelente
5.0 out of 5 stars Muito bom
Reviewed in Brazil on March 6, 2024
Excelente livro. Chegou dentro do prazo, bem embalado
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Edson
5.0 out of 5 stars Livro
Reviewed in Brazil on March 20, 2024
Mauro Fulgoni
5.0 out of 5 stars Pequeno, mas poderoso
Reviewed in Brazil on July 16, 2023
A revolução coreana é vítima de intensa propaganda negativa até os dias de hoje por parte de seu maior inimigo, os Estados Unidos da América. É impensável que um movimento de libertação popular tão intenso e belo tenha sido resumido na mídia popular a um mero regime "ditatorial". Livro essencial.
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